Recentemente, o rover Curiosity da NASA fez uma descoberta notável em Marte, ao identificar as maiores moléculas orgânicas já encontradas no planeta. Essas moléculas, localizadas em uma rocha de argila antiga na Cratera Gale, não confirmam a existência de vida, mas sugerem que se Marte já abrigou vida, seus vestígios poderiam ter se mantido por quase quatro bilhões de anos. Embora as moléculas orgânicas sejam essenciais para a vida, elas podem surgir de processos não biológicos. Essa revelação apoia a ideia de que a vida pode ter existido em Marte e deixa abertas novas investigações.

Pesquisadores da Universidade de Stanford apresentaram uma nova hipótese sobre a origem da vida na Terra. De acordo com o estudo publicado na revista 'Science Advances', pequenas descargas elétricas, chamadas de 'microrraios', ocorrem entre gotículas de água, contribuindo para a formação das primeiras moléculas orgânicas. Essa descoberta desafia a ideia tradicional de que grandes tempestades com raios foram responsáveis por esse fenômeno. As interações entre as gotas de água, que se tornam carregadas positivamente e negativamente, geram faíscas que podem levar à síntese de componentes essenciais para a vida.